Jacarés da Fazenda Santa Cruz

Jacarés da Fazenda Santa Cruz
A Santa Cruz e seus proprietários Gerson e Rosaura, tiveram importante papel na luta para afastar o jacaré do Pantanal do risco de extinção. Gerson, como Veterinário, desenvolveu técnicas de manejo que possibilitaram a criação de jacarés em cativeiro, repovoando a natureza.

Filhote de Arara Azul

Filhote de Arara Azul
Esse filhote de Arara Azul caiu do ninho e foi encaminhado à Fazenda 23 de março, que cuidará dele até que possa ser novamente devolvido à natureza.

Cavaleiros no alagado

Cavaleiros no alagado
A convivência harmoniosa com a natureza é o pilar pelo qual se ergue o Homem Pantaneiro. Cheias e secas cíclicas fazem parte do modo de vida do Pantanal.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Expedição Paraty – Bocaina

Percorremos a região de Paraty-RJ, Cunha-SP e São Luís do Paraitinga-SP, cidades que se encontram na rota da antiga Estrada Real, ou Caminho do Ouro. É surpreendente, pois a cidade de Paraty, que era o ponto final dessa rota, hoje nos é mostrada pela mídia apenas como destino turístico, parecendo-nos ser mais uma vitima da globalização, que se incumbe de pasteurizar a cultura dos povos. Entretanto, encontramos fortes influencias do convívio com a criação bovina na cultura popular de Paraty, que nos mostrou ter resistido à invasão dos turistas.
O primeiro tema abordado pelo documentário foi a procissão à cavalo em louvor à São Jorge, que, para a igreja católica, deixou de ser Santo, mas que para os populares de Paraty merece ainda toda a devoção e fé. Aliás, a procissão contou com a presença do Padre Roberto Carlos, que abençoou a todos os cavaleiros.
Alem dessa procissão lá registramos uma dupla de Cirandeiros, que se apresentam na via pública, em pleno Centro Histórico de Paraty; a culinária local, representada no prato Azul Marinho; os alambiques de cachaça, que produzem excelente bebida; a capoeira, que bem representa nossa matriz africana e a música em canto coral da Tribo Itaxi Mirim, da etnia Guarani, representado nossa matriz indígena.
É interessante notar nessa região o encontro da cultura Caiçara com a Caipira, o pescador não deixa de ter sua roça, seu cavalo e, por vezes, alguma vaquinhas, bem como o homem do campo, além de plantar e criar seu gado, vez ou outra pega uma canoa e se põe a pescar. Notei porém, em algumas entrevistas, que cada um desses identifica-se mais com uma ou outra cultura, podendo definir-se como caiçara ou boiadeiro de acordo com seu sentimento intimo.
Estamos processando as imagens obtidas e em breve teremos algumas no site.

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